Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 2 anos — Atualizado em: 7/28/2022, 4:46:25 PM
Todos viram, os brasileiros se horrorizaram, com o ato antipatriótico da cantora Bebel Gilberto, filha do compositor João Gilberto e sobrinha de Chico Buarque, que jogou no chão e pisoteou uma bandeira do Brasil numa apresentação pública, na Califórnia.
Não param aqui os sentimentos de esquerda e antibrasileirismo da cantora: a artista pediu “sinceras desculpas” e disse ter se tratado de um “ato impensado”. “Se tivesse tido tempo de raciocinar, teria me ocorrido que eu estava entregando de presente para a extrema-direita uma imagem com a qual poderiam destilar o seu ódio repugnante e o seu falso patriotismo”, escreveu. (1)
Uma sadia reação à esse ato antiBrasil seria a multiplicação da exposição de nossa bandeira, nos lares, nos autos, nos estabelecimentos comerciais.
A esquerda vive numa “bolha”; dar como desculpa estar “entregando um presente para a extrema-direita” é ignorar totalmente o atual quadro do Brasil que vem a partir de 2013. Quem está chocado é o brasileiro comum, o brasileiro de centro, o brasileiro que ama seu País. Dar como “desculpa” um ato irrefletido? Por que o “ato irrefletido” não foi, ao contrário, uma exaltação do símbolo nacional? A boca fala da abundância do coração …
Também nos EUA houve uma grande comoção nacional a respeito da Bandeira. Em 1989, Gregory Johnson queimou publicamente a bandeira norteamericana. A Suprema Corte, — bem se vê com uma composição tão diferente dessa que revogou Roe vs. Wade — interpretou o gesto de Johnson como exercício da liberdade concedida pela Emenda n° 1 da Constituição.
“NOVA YORK — Na Quinta Avenida, uma das principais artérias desta capital, voltaram a tremular os estandartes da TFP norte-americana, no início da campanha de coleta de assinaturas em âmbito nacional, em apoio a um apelo dirigido aos congressistas do país. Nele, os signatários solicitam aos membros do Legislativo Federal que, em consonância com o Presidente Bush, proíbam a prática da queima da bandeira norte-americana, que vem ocorrendo em algumas manifestações de protestos.” (2)
Sob o título “O estranho direito de insultar a Pátria” o manifesto da TFP norte-americana começa por evocar a cena de soldados fincando o mastro com a bandeira que tremula ao vento, no pico da colina de Suribachi, por ocasião da vitória obtida na batalha de Iwo Jima, no Pacífico.
O ato antipatriótico da cantora Bebel Gilberto, pisoteando a Bandeira do Brasil em espetáculo público, e sua “desculpa” não convencem. A esquerda despreza os valores pátrios e, no dizer da cantora, “Desculpe fazer isso, mas acham que eu estou feliz em ser brasileira ou não?”
Não basta um mero pedido de desculpa é preciso resgatar a honra dos símbolos da Pátria por atitudes concretas.
Desmerecer o Brasil no Exterior, falar contra o País como o fazem uns tantos da esquerda deveria ser considerado crime de lesa Pátria.
Os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul votaram pela anulação da decisão da Juíza eleitoral Ana Lúcia Todeschini Martine que manifestou, “que a bandeira do Brasil seria considerada propaganda eleitoral a partir do início da campanha, no próximo dia 16 de agosto” que teria se tornado marca de “um lado da política”.
Uma decisão tomanda em reunião com partidos políticos: vai longe o sentimento anti nacional.
Nossos cumprimentos a TRE RS que afirmou ser a Bandeira um dos símbolos da República Federativa do Brasil. Ponto final.
Patriotismo é um dever moral. Pátria provem do latim “pater”, que quer dizer “pai”.
O patriotismo comenta o Prof. Plinio “é a expressão de um sentimento de fidelidade para com o povo a que se pertence e, especialmente, para com a autoridade tradicional no povo; é uma virtude chegada à piedade filial, que faz com que os filhos amem, honrem e sirvam a seus pais.”
Continua: … “a Nação se transforma numa família em ponto grande, e o amor à Nação, ou patriotismo, se torna muito semelhante ao amor que cada um tem pelos membros de sua família. E, da mesma forma que o amor de cada um por sua família não é necessariamente causa de discórdias com outras famílias, antes pelo contrário o amor familiar é um sentimento pacífico; igualmente o patriotismo não é causa de guerras, mas gera a cordialidade entre os povos.”
O patriotismo é uma virtude tipicamente católica, pois só apareceu e desenvolveu-se pela influência da Igreja. (3)
***
Que mais dizer para rejeitar tanto a decisão da Juíza eleitoral Ana Lúcia Todeschini Martine quanto o pisoteamento da Bandeira nacional pela cantora Bebel Gilberto em ato público?
Desse desamor ao patriotismo, aos símbolos do Brasil, livrai-nos Senhora Aparecida.
(1) https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/bebel-gilberto-pisoteia-bandeira-do-brasil-durante-show-nos-estados-unidos/
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(2) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/GES_19890725_tfpamericanacampanhabandeira.htm
(3) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG_420118_nacionalismo_patriotismo.htm#.YuHNgnbMJjE
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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