Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 6 anos — Atualizado em: 5/1/2019, 4:16:30 AM
Ao contrário do que a midia brasileira veicula continua em queda a economia da China. Sobem Índia, Vietnã, Malásia, Camboja, Filipinas etc. (*)
Para sermos breves, vamos aos fatos:
“Cerca de 200 empresas dos EUA estão considerando mover a produção da China para a Índia” informa theepochtimes, NICOLE HAO, de 29 de abril, a fim de “estabelecer uma base de manufatura alternativa na Índia para substituir suas atuais linhas de montagem na China”.
“Em entrevista concedida em 27 de abril à Press Trust of India, a maior agência de notícias da Índia, Mukesh Aghi, presidente e CEO do Fórum Estratégico de Parceria EUA-Índia, disse que nos últimos meses ele recebeu um número maior de consultas, de cerca de 200 empresas dos EUA”.
A fragilidade do chamado “gigante” asiático
“A disputa comercial entre os Estados Unidos e a China – com tarifas norte-americanas sobre produtos fabricados na China – já levou muitos fabricantes com bases de produção na China a mudar suas fábricas para fora do país para evitar perdas”.
“Em dezembro de 2018, surgiram notícias de que a Foxconn, fabricante terceirizada de Taiwan conhecida por fabricar produtos da Apple, começaria a montar seus iPhones top de linha na Índia. Vários outros fornecedores da Apple também anunciaram que construiriam novas fábricas ou aumentariam a capacidade de produção na Índia”.
“Mas muito antes de a guerra comercial EUA-China começar na primavera de 2018, muitas marcas como Samsung, Intel, LG, Nokia, Nike e Adidas já começaram a transferir suas bases de produção da China para outros países devido ao aumento dos custos de produção. como aumento de salários e aluguel mais caro e utilitários.
A Índia, com 900 milhões de habitantes, desponta na concorrência com a China
“Os crescentes custos de produção na China e o futuro incerto da guerra tarifária chinesa com os Estados Unidos abriram oportunidades para os países asiáticos atrairem mais investimentos estrangeiros”.“Aghi (presidente e CEO do Fórum Estratégico de Parceria EUA-Índia ) disse esperar que o próximo governo indiano acelere as reformas econômicas e torne o processo de tomada de decisão mais transparente, de modo a atrair mais empresas estrangeiras a investir na Índia.
“A Índia, com 900 milhões de eleitores, atualmente realiza eleições (…) Tanto o Partido Bharatiya Janata, liderado pelo atual Primeiro Ministro Narendra Modi, quanto seu principal partido, o Congresso Nacional Indiano, expressaram que gostariam de receber mais investimentos estrangeiros”. Vietnã, Camboja, Filipinas, Malásia, México e Taiwan “De acordo com o Mizuho Research Institute no Japão, o Vietnã é o maior beneficiário da Ásia da guerra comercial EUA-China, com o investimento direto estrangeiro no Vietnã chegando a US $ 19,1 bilhões em 2018, — 9,1% acima do valor de 2017.
“Capitalizando os interesses das empresas na saída da China, países como o Camboja, Filipinas, Malásia, México e Taiwan têm, nos últimos anos, impulsionado políticas para atrair investimentos estrangeiros diretos, como a redução das tarifas”.
“Por exemplo, Vietnã (foto), México e Malásia assinaram o Acordo Compreensivo e Progressivo para a Parceria Trans-Pacífico com a Austrália, Canadá, Japão e outros cinco países em 2018, que estipula que os produtos comercializados entre os países membros são isentos de tarifas”.
“O Vietnã também negociou o Acordo de Livre Comércio entre a UE e o Vietnã e o Acordo de Proteção do Investimento entre a UE e o Vietnã com a União Européia, que reduzirá as tarifas sobre bens comercializados entre a UE e o Vietnã. Os acordos aguardam assinaturas da UE”.
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Comentaristas internacionais chamam a atenção para o fato de nós, ocidentais, analisarmos (erroneamente) o procedimento da China como se fosse um regime democrático, com transparência de dados, liberdade de imprensa, liberdade de religião etc.
Não. A China é um regime autoritário, ditatorial, em que as determinações do PC se impõem ao País. Não há Partido de Oposição. Para os descontentes há mais de 200 milhões de câmeras a policiar os chineses, pontuar seu procedimento e reprimir os opositores.
E a internet? Também é censurada.
Quer subir na China? Baixe o aplicativo governamental, acesse-o com frequência e faça comentários elogiosos ao ditador Xi Jinping.
Essa é a China que ameaçou o Brasil (se este se alinhasse aos EUA) e agora muda o tom … fica muito feliz em saber que poderá fazer grandes investimentos em nosso País.
Sejamos cautos e desconfiados … o “gigante” chinês midiático tem pés de barro!
https://www.theepochtimes.com/around-200-us-companies-considering-moving-production-from-china-to-india_2897876.html
(*) Ver artigos desta série:
Vai ruindo o mito do “gigante” chinês: pessimismo de empreendedores (I)
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