Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 9 anos
Na tentativa de obter autonomia para a Igreja Católica na Alemanha e de distanciá-la do Vaticano, a delegação alemã no Sínodo da Família não poupa nenhum esforço.
Um dos três delegados, Dom Franz-Josef Bode, bispo de Osnabrück, apresentou a sugestão de que o “o instrumento Sínodo universal” deveria ser reformado e que fosse dado o direito de palavra “aos leigos e especialmente às mulheres” – noticia a Radio Vaticano.
Essa reforma deveria se dar a nível local.
A argumentação bizarra de Dom Bode: tais reformas “não são fáceis de passar nos níveis mais altos, mas nos níveis locais vão sendo cada vez mais usadas e procuradas.”
Nisso ele tem razão: nenhum católico normal vai se deixar levar pelas propostas dos católicos de esquerda alemães.
Mas a coisa se torna ainda mais grotesca quando um bispo apresenta justamente a Alemanha como um modelo a ser seguido pela Igreja universal: A Igreja Católica na Alemanha é a favor hoje em dia da inclusão de muitos grupos, como se viu nos últimos cinco anos do processo de dialogo, noticia a Radio Vaticano citando Dom Bode.
O objetivo dos alemães é claríssimo. Eles veem poucas chances de impor suas concepções no âmbito do Vaticano e da Igreja universal. Por isso querem conseguir o maximo de autonomia possível.
É obvio que isso representaria uma catástrofe para a Fé católica na Alemanha. Pois teólogos e grupos, financiados pelo Estado, como o Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK) ou a União da Juventude Católica (BDKJ) acabariam ditando as regras.
Tradução do original alemão: Renato Vasconcelos
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