À medida que se difundia Reforma Agrária – Questão de Consciência, ar puro penetrava na atmos fera confinada que asfixiava as classes produtoras.
Nas mãos dos fazendeiros, o livro passou a servir de inesgo tável fonte de argumentos para a refutação de elementos esquerdistas do Clero, do laicato e da intelligentsia, tanto das capitais quanto do interior, sempre fortemente apoiados por boa parte da imprensa.
Imaginemos que os assentados constituem uma espécie de parceiros do INCRA.
Eles entram com o trabalho, conhecimentos técnicos e administrativos, máquinas, instalações e capital de giro. Por sua vez, o INCRA entra com a terra (concessão de uso) e assistência técnica.
Acontece que uma vez que os parceiros assentados não dispõem de capital nem de capacidade administrativa, e muito menos de conhecimento suficiente, o INCRA se vê obrigado a lhes conceder financiamentos de fundo perdido, além de ampla assistência técnica.
Na verdade, o INCRA mantém a política de não conceder o título de propriedade da terra ao assentado sob a alegação de que ele poderá vendê-la...
Segundo dados mais atualizados do INCRA, apenas 2,54% dos assentados teriam recebido título de propriedade e outros 2,81% teriam apenas um contrato de concessão de uso.
Os demais 94,66% – equivalentes a 1.058 milhões de assentados – se encontram na terra do Estado sem nenhuma garantia.
Até fins de 2008, o INCRA havia incorporado cerca de 80 milhões de hectares e constituído aproximadamente 1,1 milhões de famílias assentadas.
Para se ter idéia do tamanho e do alcance de tal investida, consideremos que 80 milhões de hectares representam quase 25% da área total ocupada pelo setor agropecuário no Brasil.
Ou 100% da área ocupada pela agricultura e pecuária nos Estados de Minas, São Paulo, Rio, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, somados
Dentro de quatro anos, a Reforma Agrária no Brasil completará meio século de sua promulgação. Seus fautores sempre a apresentaram como parte essencial das Reformas de Base, a coqueluche revolucionária do início dos anos de 1960.
Para eles, a Reforma Agrária seria condição necessária para que o País alcançasse seu pleno desenvolvimento econômico e social.
Cabe ressaltar que tal projeto fazia parte do ideário estatizante e igualitário do socialismo e do comunismo.
Muito se fala das ONGs ambientalistas radicais, porém pouco se diz claramente sobre elas. Sem dúvida são muito numerosas. O Prof. Denis Lerrer Rosenfield fez um elenco das mais ativas e, por isso mesmo, mais perigosas para o Brasil
Apresentamos a seguir excertos de matérias publicadas por ele em grandes órgãos da mídia nacional:
WWF Brasil – ONG sediada nos EUA, tem fortes financiadores e apoiadores. Além de militar contra a revisão do Código Florestal, sua atuação no Brasil situa-se na área de infraestrutura e agricultura. É contra a construção dos Terminais Portuários de Morrinhos (MT) e de Bamin, do Porto do Sul (BA), e da soja produzida no país.
Greenpeace – ONG cada vez mais acusada de fraudes na Europa e de utilização pelos seus dirigentes dos recursos coletados, é contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, dos transgênicos, da pecuária na Amazônia, além de ser evidentemente contra a revisão do Código Florestal. Seus financiadores e apoiadores são expressivos. (mais…)
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