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Plinio Corrêa de Oliveira
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Venezuela: etnia Pemón se insurge contra Maduro. Teste para o Sínodo da Amazônia


Yahoo.noticias, Fabiano Maisonnave, Folhapress, 26 de fevereiro de 2019 traz novos dados sobre a perseguição de Maduro à etnia Pemón:

“SANTA ELENA DE UAIRÉN, VENEZUELA (FOLHAPRESS) – A violência dos últimos dias na fronteira venezuelana despertou um novo adversário contra o regime de Nicolás Maduro: a numerosa etnia pemón, espalhada pela tríplice fronteira seca com Brasil e Guiana”.

“Várias lideranças engrossaram os protestos do fim de semana e estão em desobediência civil depois de confronto com militares na sexta-feira (22) de manhã, em San Francisco de Yuruaní, a 83 km de Pacaraima (RR).

“O enfrentamento deixou uma mulher morta e vários feridos, um deles em estado gravíssimo (…) levados a Boa Vista (Roraima) por falta de medicamentos na Venezuela”.

A reação da etnia Pemón contra Maduro

“”Estou com o sangue ardendo“, diz José Antonio Fernandez, 37, comandante da Guarda Territorial Pemón”.

“”É a primeira vez que isso está acontecendo. Como podem enviar 3.000 homens para a Gran Sabana [região onde estão os pemones]? O governo é covarde.“”

“No sábado (23), os pemones entraram em novo confronto com as forças da ditadura venezuelana, desta vez perto do aeroporto de Santa Elena de Uairén, na fronteira com o Brasil.

Em vantagem numérica, eles conseguiram capturar 42 militares da Guarda Nacional venezuelana.

“”Não maltratamos ninguém. Mas não sabemos como estão nossos parentes [presos], se estão sendo torturados”, diz Fernandez”.

“Também da etnia pemón, o prefeito de Santa Elena, Emilio González, fugiu para o Brasil no domingo (24). Considerado independente, ele diz que escapou de ser preso pelo regime chavista.

“González afirmou que o número de mortos chega a 25”.

* * *

  • Esta é a hora dos antropólogos de esquerda, das ONGs, do CIMI protestarem contra essa investida do governo Maduro ferindo e matando os índios pemón.
  • Muito oportuno também seria que D. Claudio Hummes faça seu enérgico protesto, junto a Maduro, em nome do futuro Sínodo da Amazônia.
  • Essa nobre reação da etnia pemón contra a ditadura socialista de Maduro serve de teste decisivo e põe à prova a sinceridade de antropólogos, CIMI e sobretudo do futuro Sínodo. Aguardemos os protestos … se eles são mesmo amigos dos povos da Amazônia…

 

https://br.noticias.yahoo.com/etnia-que-capturou-42-militares-163500761.html

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León de La Torre

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