Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
4 min — há 6 anos
A Suprema Corte dos Estados Unidos julgou recentemente em favor do confeiteiro cristão Jack Phillips, dono da confeitaria familiar “Masterpiece Cakeshop”em Lakewood, Denver, estado do Colorado, que recusou fazer um bolo de casamento para um casal homossexual por motivos religiosos.
A informação agastou tubas da mídia americana como o “The Washington Post” e foi ecoada até por órgãos da mídia brasileira como o “O Estado de S.Paulo”.
Os ministros do Supremo discordaram por 7 x 2 da Comissão de Direitos Civis do Colorado que aceitou como válidas as queixas LGBT contra Jack Phillips. A Suprema Corte considerou que a Comissão mostrou hostilidade a uma religião.
A Suprema Corte considerou que a ideologizada Comissão violou os direitos religiosos de Phillips garantidos pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
A Comissão dizia que o confeiteiro violou a lei antidiscriminação do Colorado, que proíbe a qualquer um recusar serviços com base em raça, sexo, estado civil ou orientação sexual.
Os supremos magistrados, pelo contrário, concluíram que para o confeiteiro cristão “criar uma torta de casamento para um casal do mesmo sexo seria o equivalente a participar de uma celebração contrária às suas crenças mais profundas”.
Centenas de pessoas se congregaram em torno da confeitaria para comemorar a sensata decisão do Supremo, noticiou Catholic News Agency.
Phillips e sua família vinham recebendo ameaças e mensagens email e telefónicas impregnadas de crueldade, ódio e violência, mas não perderam a calma, acrescentou a mesma Catholic News Agency.
O processo com ar de represália vingativa contra o cristão foi recusado também por dois dos quatro juízes liberais do tribunal, Stephen Breyer e Elena Kagan. Esses concordaram com cinco colegas conservadores com o relator juiz Anthony Kennedy.
“A hostilidade da Comissão foi incoerente com a garantia da Primeira Emenda de que nossas leis serão aplicadas de uma forma que seja neutra para religiões”, escreveu Kennedy.
Dos 50 Estados americanos, 21 têm leis antidiscriminação que protegem os LGBT, incluindo o Colorado.
Mas o caso ultrapassou os limites do Colorado. E se tornou um caso simbólico que pode ter profundos efeitos na polarizada sociedade americana.
Estão em jogo princípios, valores religiosos, fanatismo igualitário e ativismo LGBT além da liberdade de expressão protegida pela Primeira Emenda da Constituição, mas que pareceu de nada valer para o dono da pequena doceira.
Phillips explicou que sua padaria “Masterpiece Cakeshop”não podia aceitar o pedido da dupla que, aliás, soou a provocação e montagem, que solicitara um bolo especial de casamento.
Os advogados argumentaram com razão que o bolo representa a instituição do casamento e, portanto, na decisão do confeiteiro estava envolvida uma mensagem sobre o conceito de família.
Um da dupla LGBT afirmou que assim que explicaram o bolo que queriam, o confeiteiro “disse imediatamente que não iria fazê-lo para um casal homossexual”.
O acórdão da Suprema Corte foi um dos mais aguardados neste ano, escreveu “The Washington Post”. Agitadores homossexuais se burlavam da religião e das Sagradas Escrituras do lado externo do prédio da Corte.
O tema está no cerne do conflito cultural que opõe a crescente direita religiosa aos agressivos grupos LGBT muito promovidos e financiados pela anterior administração Obama e poderosos grupos econômicos.
O grande jornal do establishment esquerdista de Washington tentou comemorar que “a ideologia patriarcal, no coração do cristianismo conservador é cada vez mais rejeitada pela sociedade”. E torce por alguma reviravolta processual ainda que ideologicamente manipulada.
Mas, o imenso setor são do país está com as boas atitudes como a do padeiro de Lakewood.
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