Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 5 anos — Atualizado em: 1/9/2020, 10:59:20 AM
Nosso Site já comentou a oportuna, serena e firme Nota do Itamaraty contra o terrorismo internacional em apoio à ação de autodefesa dos EUA no Iraque. https://ipco.org.br/pingo-nos-brasis-itamaraty-acerta-condenando-o-terrorismo-china-e-russia-silenciam/
Na sequência dos fatos, “o Ministério das Relações Exteriores do Irã convocou os representantes diplomáticos brasileiros em Teerã a comparecerem à chancelaria iraniana para explicar o teor da nota em que o governo brasileiro manifesta seu “apoio à luta contra o flagelo do terrorismo” e reitera que “essa luta requer a cooperação de toda a comunidade internacional sem que se busque qualquer justificativa ou relativização para o terrorismo”.
“Segundo a Folha, a diplomata (encarregada de Negócios do Brasil em Teerã, Maria Cristina Lopes) teria dito às autoridades iranianas que a posição do governo Jair Bolsonaro não deve ser entendida como uma manifestação contra o país e que as relações entre os dois países são amplas, não podendo ser reduzidas ao que foi abordado no comunicado.
O terrorismo não é problema exclusivo do Oriente Médio. Cuba, Venezuela, FARC, ELN são suportes do terrorismo
O Itamaraty mantém nossa posição serena e firme face ao Terrorismo no Oriente Médio e na América. A nota da Folha não menciona Cuba — grande exportadora da guerrilha e terrorismo na América Latina.
Quando um povo tem identidade e representa a sua Pátria?
Em que medida o Irã (de hoje) se confunde com o terrorismo?
Um exemplo e já temos a solução. O Nazismo nunca representou a Nação alemã. Era uma imposição despótica, uma deformação do espírito militar germânico. Confundir, pois, nazismo com Alemanha é um erro elementar.
O mesmo diríamos do Stalinismo que subjugou, dominou e escravizou a Rússia. A autêntica Rússia nada tem a ver com a URSS. Por essa razão, Nossa Senhora, em Fátima, veio pedir a Consagração e Conversão da Rússia (e, pois, a derrota do comunismo).
Seria muito oportuno o Irã informar à comunidade internacional que o terrorismo não representa aquela Nação. E, também, que está aliado ao Ocidente no combate ao terrorismo. Aguardamos essa declaração.
Pérsia (Irã) na História da Humanidade: uma vocação de síntese
“Em determinada época, os persas superaram e dominaram os medos, e projetaram sua influência sobre a Ásia, a África e a Europa. Não criaram uma civilização própria, como os egípcios, mas apenas fizeram uma obra de síntese e de difusão das outras civilizações, isto é, assimilaram as civilizações de outros povos e espalharam-nas, pelas suas numerosas conquistas.
“A obra de síntese dos persas foi muito dificultada, porquanto os povos que compunham o seu império se diferenciavam muito uns dos outros, sob o ponto de vista da civilização e da cultura.
“Os persas praticavam uma política de tolerância, deixando aos povos conquistados todas as suas leis, costumes, etc. Os impostos eram cobrados pelos naturais do país. Esta política era benigna, e por isso o Império Persa teve muito mais duração do que o dos caldeus.
“Os persas unificaram o Oriente sob o seu domínio. Governavam com relativa brandura, apesar de os seus soberanos terem por vezes rasgos de crueldade, como por exemplo o seguinte: Ciro, o grande persa, tendo vencido os Lídios, aprisionou Creso, rei da Lídia, condenando-o à fogueira. Mas o filho deste, que era mudo, falou pela primeira vez, implorando a vida de seu pai, no que foi atendido”. (2)
Muito oportuno seria que o Irã voltasse às suas origens e se identificasse com a vocação de síntese, que teve a Pérsia, no Mundo Antigo.
E também se aliasse à luta internacional contra o terrorismo.
(1) https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/01/07/interna_politica,818957/brasil-diz-que-nota-do-itamaraty-nao-e-manifestacao-contra-o-ira.shtml
(2) https://www.pliniocorreadeoliveira.info/BIO_1936_Pre_Universit%C3%A1rio_05.htm
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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