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Luxos extravagantes: sinais de ditadores despóticos. Putin não escapa à regra

Por Luis Dufaur

3 minhá 7 anos — Atualizado em: 2/14/2018, 10:13:01 PM


O presidente Vladimir Putin mantém uma extravagante e luxuosa mansão secreta com 20 hectares de jardim, numa ilha exclusiva perto da fronteira com a Finlândia, denunciou o site econômico espanhol “Expansión”. 

Na verdade, a riquíssima extravagância não tem muito de novo.

É característica dos ditadores socialistas “defensores do povo”, campeões contra o capitalismo corrupto, Carlos Magnos da moralidade familiar, do cristianismo e de muitas outras qualidades que fingem ter.

Ela foi ostentada pelos tiranos da falida URSS, por Mao Tsé-Tung, Fidel Castro, entre outros.

Mais recentemente pelo deposto presidente criptocomunista da Ucrânia Viktor Yanukovych.

Sem falar dos detentores de “pobres” triplex e sítios brasileiros.

As férias presidenciais do ocupante do Kremlin encheram as crônicas da imprensa oficial com as façanhas de Putin pescando, nadando e tomando sol sem camisa.

Enquanto suas fotografias enchiam a imprensa russa – toda ela praticamente nas mãos do Estado –, seu opositor Alexei Navalny aguardava a libertação num cárcere, impossibilitado de organizar sua campanha eleitoral.

Navalny foi libertado poucos dias antes da votação.

A casa principal do luxuoso conjunto de Putin tem 1.500 m2. Há ainda uma casa de hóspedes, heliporto e embarcadouro.

A mansão, que leva a assinatura do famoso arquiteto finlandês Uno Ullberg, tem banheiros de mármore com incrustações de ouro, sauna, sala de sinuca, piscina climatizada gigante e um luxuosíssimo escritório ornado com a águia imperial russa em ouro, tudo blindado aos olhares indiscretos.

O drone vingador do opositor Alexei Navalny flagrou os locais.

A Villa Sellgren é o nome oficial da mansão, e está registrada em nome do empresário Sergei Rudnov, filho de um íntimo amigo de Putin.

Simultaneamente, a empresa russo-italiana Caviar comemorou os 65 anos de Putin com uma linha de iPhones exclusivos folheados a ouro com o rosto do amo da Rússia, reproduziu “Clarín”. 

Não é a primeira vez que Caviar faz isso. Ela já havia dedicado smartphones folheados a ouro a Donald Trump e, em 2015, mais uma linha deles a Putin.

Nesse caso foi um Iphone 6s folheado integralmente em ouro 18 quilates. O “Putinofone”, com a cara de Putin gravada por atrás, custava 3.150 euros.

Do modelo da série especial de 2017 serão produzidas apenas 65 unidades de coleção, que não vão custar menos.

Haverá também capas vermelhas, mais econômicas, com a águia bicéfala imperial e o rosto do líder supremo contrário à corrupção capitalista, sem nenhuma alusão a uma sussurrada “restauração” democrática da monarquia.

Em toda a Rússia abundam camisetas, bonecos e objetos de toda espécie que servem ao culto populista de Vladimir Putin

Os membros mais iniciados da Nomenklatura de Moscou, os “famosos” e certos magnatas do capitalismo ocidental, poderão agora exibir a imagem dourada caríssima representando o líder em custosos smartphones.

Certas oposições entre o Oriente e o Ocidente servem de fachada para ocultar um trabalho conjunto contra a Civilização Cristã e a Santa Igreja Católica no qual estão associadas as nomenklaturas do lado de cá e do lado de lá.

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Luis Dufaur

Luis Dufaur

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Escritor, jornalista, conferencista de política internacional no Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, webmaster de diversos blogs.

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