Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
8 min — há 2 anos — Atualizado em: 9/22/2022, 5:12:53 PM
Qual o dever dos católicos nas eleições?
Que é preciso fazer, que remédios haveremos de usar para defender a Igreja, a Civilização Cristã, o nosso Brasil contra os perigos que nos ameaçam?
Como veremos, essa é uma pergunta de todos os tempos; papas, cardeais, moralistas já trataram dessa obrigação do católico face às eleições. Claro, não se trata da orientação progressista emanada de setores da CNBB para a qual os supremos interesses da Santa Igreja são “esquecidos” e a chamada promoção humana, o cuidado da “mãe terra”, a defesa de uma estranha “democracia” são notas tônicas.
A recente Mensagem da CNBB, que contrista um coração católico, foi comentada em nosso Site: “Constatamos os alarmantes descuidos com a Terra, a violência latente, explícita e crescente, potencializada pela flexibilização da posse e porte de armas que ameaçam o convívio humano harmonioso e pacífico na sociedade.” https://ipco.org.br/sete-de-setembro-a-cnbb-e-a-oracao-contra-o-comunismo-ii/
O Site do Instituto publicou uma série de artigos com as condenações pontifícias ao socialismo e ao comunismo. Desde o glorioso Papa Pio IX (1846), dois anos antes do famigerado Manifesto Comunista, os Sumos Pontífices têm condenado a seita vermelha.
https://ipco.org.br/os-papas-condenaram-o-socialismo-e-o-comunismo-i/
https://ipco.org.br/papa-leao-xiii-condenou-o-socialismo-e-o-comunismo-ii/
https://ipco.org.br/papa-pio-xi-condenou-o-comunismo-intrinsecamente-perverso-iii/
Recordamos que “a Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício, por mandato e com a autoridade do Sumo Pontífice Pio XII, promulgou um decreto no dia 1o. de julho de 1949, no qual proscreve categoricamente o comunismo e toda colaboração com ele. (A.A.S., voL XLI, pág. 334).
O Brasil continua a ser o maior País católico da Terra. Somos, portanto, o maior contingente eleitoral. Um esclarecimento sobre a obrigação moral de votar — e votar segundo o ensinamento dos Papas, é da maior utilidade. Para atender à solicitação de um líder católico, grande amigo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, — interessado em orientar o seu público sobre o dever moral do voto — recorri ao acervo cultural e doutrinário do site www.pliniocorreadeoliveira.info
Resumo aqui o pensamento do Prof. Plinio.
Trata-se, portanto, de uma renovação moral do homem que trará como consequência a moralização da sociedade, da vida pública. Renovação moral é palavra alheia e esquecida na recente Mensagem da CNBB.
Continua o Prof. Plinio:
Salvar a Pátria diante dos perigos que a ameaçam: como é atual essa frase. Aí está, diante de nós, uma esquerda que apoiada por certa mídia engajada — e outras forças tão notórias aos olhos de todos, incluindo Bispos e Sacerdotes progressistas — tudo faz para retomar o Poder e já nos promete uma nova Venezuela, Cuba, ou Nicarágua.
Essa esquerda é pró aborto, pró invasão de propriedades, contrária à legítima defesa. Ela defende a agenda de gênero e afirma a supremacia do Estado na educação dos filhos. Seu Patrono é Paulo Freire, ela despreza nosso grande Apóstolo, educador, São José de Anchieta.
Numa democracia, em que a constituição do Estado outorgue o direito de voto como meio de participar na condução dos negócios públicos, os cidadãos, por estarem obrigados a ocupar-se do bem público, devem considerar o uso desse direito como um caso de consciência.
“Estão, pois, obrigados:
Ainda aqui, por brevidade, resumimos o pensamento exposto pelo Prof. Plinio, fundamentado no ensinamento da Santa Igreja.
A obrigação de consciência funda-se:
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O artigo não foge às considerações de ordem prática decorrentes da doutrina acima exposta. A Mensagem da CNBB “esqueceu” os direitos de Deus, tanto mais se faz necessário lembrar o que é um bom candidato:
Em qualquer caso em que a eleição for disputada de tal maneira que ponha em jogo os interesses da Religião e os mais graves interesses do País, existe, pois, a obrigação de eleger um candidato capaz de reunir em torno de si a maioria dos católicos e dos demais cidadãos de boa vontade e de fazer calar toda ambição particular, toda rivalidade de partido (São Pio X, Inter Catholicos, II, 150).
https://www.vatican.va/content/pius-x/la/letters/documents/hf_p-x_let_19060220_inter-catholicos.html
As divisões dos católicos nas eleições constituem um mal gravíssimo. Elas têm sido frequentemente causa de cruéis vexames e perseguições para a Igreja e podem, do mesmo modo, ser muito prejudiciais ao bem da ordem no país.
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Um católico eleito para uma função pública, “deve recordar, antes de tudo, que há de ser em qualquer circunstância e há de mostrar-se verdadeiramente católico assumindo e exercendo os cargos públicos com a firme e constante resolução de tanto quanto possa fazê-lo, promover o bem social e econômico da pátria e particularmente do povo, seguindo os princípios da civilização nitidamente cristã, e há de defender ao mesmo tempo os interesses da religião e os da justiça.” (Pio X, Il fermo proposito, II, 99).
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Aí estão os ensinamentos de Papas sobre a obrigação moral de votar bem. A Igreja condena o socialismo e o comunismo.
A Ditadura de Esquerda (PT) defende o regime comunista cubano, financiou essa e outras ditaduras de esquerda como Venezuela e nações africanas; apoiou Evo Morales. Está alinhado ao aborto, à ideologia de gênero, defende e protege o MST.
O IPCO não está filiado a Partidos Políticos, nem fazemos propaganda dessa ou daquela agremiação. Somos católicos e praticamos os ensinamentos da Santa Igreja aplicando-os ao terreno político-social. A Igreja condena o socialismo e o comunismo.
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Nossa Senhora Aparecida proteja o Brasil e ilumine esse bloco católico para cumprir suas obrigações morais de votar em defesa da Igreja, da Civilização Cristã, do Brasil e derrotarmos, mais uma vez a grande inimiga da Terra de Santa Cruz, a esquerda.
Fonte: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG_450902_eleicoes_voto.htm
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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