… nas páginas da História (IV)

À medida que se difundia Reforma Agrária – Questão de Consciência, ar puro penetrava na atmos fera confinada que asfixiava as classes produtoras.
Nas mãos dos fazendeiros, o livro passou a servir de inesgo tável fonte de argumentos para a refutação de elementos esquerdistas do Clero, do laicato e da intelligentsia, tanto das capitais quanto do interior, sempre fortemente apoiados por boa parte da imprensa.
Agricultores e pecuaristas readquiriam assim a compreensão e a simpatia que haviam perdido junto a uma parcela ponderável da opinião nacional.
E o público em geral começou a ver que D. Helder Câmara não era o porta-voz indiscutido da Igreja, nem levava atrás de si a massa dos católicos.
O que determinava também sensível desafogo e o saudável propósito de permanecer em suas posições religiosas e sócio-eco nômicas tradicionais.
Esses efeitos conjugados representavam um sério obstáculo ao comunismo. Pois, atingido o “esquerdismo católico” – centro nervoso da propaganda em favor da reforma agrária –, achava-se comprometida a própria marcha do Brasil rumo à esquerda.
No Brasil o clero representa uma alavanca para o estabelecimento da Reforma Agrária socialista e confiscatória.
Fico desorientado ao ver um bispo falar em limitação do tamanho da propriedade. Mas acompanhando as coisas deste site vejo que há um setor da Igreja que é bem comunista, não é?
Precisaríamos, aqui, do prof. Plínio Corrêa de Oliveira para escrever um artigo, na sua prestigiosa seção “Ambientes, costumes e civilizações”, na revista “Catolicismo”, para comparar, quem sabe com São Pio X, ou com o nosso D. Vital, a fisionomia do ilustre D. Hélder nessa fotografia.
E, bom que se diga, fisionomia de todas as suas fotos e exibições públicas. O homem gostava de aparecer, sabe…
É poir isso que ele demorou sair do purgatório, pelo o estrago que fez ao fundar a CNBB,
que hoje está dando tanto trabalho para a Igreja e a maioria dos bispos não se
pronunciam contra leis nenhuma.
São paulp 15/05/2011