Enquanto um grupo de jovens do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira fazia nas ruas de São Paulo uma de suas costumeiras campanhas na semana passada – desta vez convidando os motoristas a “buzinarem contra o aborto” – de um carro desceu um homem gritando pela legalização do aborto. Quase uma rotina nas campanhas, aliás, se ele não tivesse voltado dentro de algum tempo depois…
A campanha se desenvolvia normalmente com os participantes portando cartazes, proclamando slogans e uma gaita de fole quebrava o ramerrão daquele logradouro público, tudo acompanhado de um verdadeiro buzinaço dos passantes que se manifestavam a favor da campanha, isto é, atendendo ao pedido que se fazia de buzinarem contra o aborto.
De repente, surge o mesmo carro com a mesma pessoa que antes invectivava e gritava a favor da legalização do aborto. Munido de algumas dúzias de ovos, ele desce do carro e os vai atirando um a um e a queima roupa contra os jovens do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, tendo recebido em troca apenas réplicas verbais como “agressor” e “não joguem comida fora!”.
O que mais me chamou a atenção foi que o agressor gravava tudo com seu iPhone, e tinha como cúmplice uma pessoa do outro lado da rua que filmava tudo. O mais provável é que eles alimentavam a esperança de registrar alguma violência contra tal agressor, razão para que eles chamassem a polícia e, com isso, atrapalharem o bom andamento da campanha.
O vídeo postado no site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (ipco.org.br) que há tempos vem esclarecendo a opinião pública brasileira do perigo de uma aprovação de lei abortista no País, mostra todos os detalhes do que aconteceu naquela sexta-feira, 29 de agosto, no cruzamento da Pedroso de Morais, próximo à Av. Faria Lima, bairro Pinheiros da cidade de São Paulo. Um dos agredidos registrou boletim de ocorrência em seguida.
O agressor já foi identificado, e, pela internet, pode-se constatar que além de cabo eleitoral do candidato a deputado Toninho (PSTU), ele é participante ativo de diversos eventos pró-aborto. O curioso é que ele tenha ido parar no Egito a fim de participar dos protestos da Primavera Árabe, incentivada pela Irmandade Muçulmana…
Um dos comentários ao vídeo não deixa de ser revelador. O agressor fazia propaganda do PSTU, era contra a burguesia, andava de carro novo e utilizava iPhone… Quanta presença de espírito tiveram os jovens ordeiros que se contiveram de responder com qualquer agressão, mas o carimbaram com slogans “não jogue comida fora”, gesto que a esquerda acusa a burguesia de fazer…
Santiago Laia é estudante e colaborador da Agência Boa Imprensa (ABIM).
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