Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
5 min — há 3 anos — Atualizado em: 5/25/2021, 4:07:09 AM
“Um relatório da Federação Internacional de Jornalistas revela como a China manipula a mídia sobre COVID-19 (e Xinjiang). A Itália é o pior caso”, comenta Massimo Introvigne, em BitterWinter.
Nosso Site já abordou os problemas enfrentados pela Belt and Road Initiative da China (PCCh) com a pandemia: “feitiço que se volta contra o feiticeiro“.
A cotação internacional da China sofreu, em 2020, um golpe profundo na opinião pública das Nações Livres, justamente desconfiada com a origem, manipulação e acobertamento do vírus pelo regime comunista chinês. Essa imagem da responsabilidade culposa da China continua viva na memória dos povos.
“Lembra BitterWinter a propósito da origem do vírus: “Quando começou, todo o mundo sabia que se originou em Wuhan, e que os atrasos chineses em dizer a verdade foram os grandes responsáveis por seu terrível número de mortes. Como tudo começou não estava claro, mas a possibilidade de um erro não intencional em um dos laboratórios de Wuhan estudando vírus transmitidos de morcegos para humanos foi seriamente considerada.”
“Quanto à hipótese (do vírus ter sua origem) de laboratório, embora seja considerada uma possibilidade séria por centros de pesquisa autorizados como o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica, se você tentar mencioná-la, será excluído de uma companhia educada como “conspiracionista”, e suas postagens podem até ser canceladas pelo Facebook ou Twitter.”
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Basta você ser favorável ao tratamento precoce, a um certo medicamento demonizado como tratamento de charlatão, basta você afirmar que as vacinas ainda estão sob aprovação emergencial … que cairá na inquisição ditatorial da BigTech.
Ou seja, a BigTech está ao lado do PCCh, censurarando, excluindo a todos nós que ousamos discordar da versão difundida pela midia chinesa, que tenta a todo custo, silenciar sobre a origem do vírus. Lembrando, mancomunada com a OMS.
Continua BitterWinter: “Claro, isso aconteceu porque há um lobby pró-China que representa interesses comerciais proeminentes. As mesmas empresas que têm seus principais mercados na China possuem jornais, revistas e redes de TV. No entanto, um relatório publicado este mês pela Federação Internacional de Jornalistas (IFJ), diz-nos que há mais.”
“Os acordos Belt and Road costumam ser confidenciais, mas vivemos em um mundo onde é difícil guardar segredos. Por exemplo, o memorando de Belt and Road entre a China e a Itália vazou para o Financial Times e, até hoje, ainda está disponível online. Não é fácil de encontrar, mas comentamos no Bitter Winter. “
“O relatório da IFJ menciona que os acordos Italian Belt and Road “incluíam memorandos de entendimento entre o China Media Group e uma série de agências italianas, incluindo a RAI e as emissoras Mediaset [de propriedade privada]. A agência de notícias estatal ANSA assinou um acordo com a agência de mídia estatal chinesa Xinhua para lançar o Xinhua Italian Service.
“Isso se traduziu em que a Ansa publica cinquenta histórias da Xinhua por dia em sua rede de notícias, com a Xinhua assumindo a responsabilidade editorial pelo conteúdo, enquanto a ANSA serve como uma ferramenta de distribuição ”.
Talvez algumas palavras mereçam uma segunda leitura: “ANSA, a principal agência de notícias italiana da qual muitos meios de comunicação italianos dependem, publica cinquenta matérias por dia preparadas pela agência de notícias do regime chinês Xinhua. A ANSA não assume nenhuma “responsabilidade editorial” por eles, o que significa que simplesmente distribui o que os chineses alimentam para ela.
“Os acordos também levaram às emissoras de televisão italianas a exibir documentários chineses.” “Os meios de comunicação chineses, continua o relatório da IFJ, [estão] oferecendo conteúdo adaptado para o mercado italiano gratuitamente. Um exemplo, mencionado por um jornalista, sugere o sucesso desta estratégia, ‘Eles nos pediram para dar mais espaço ao discurso de Ano Novo do Presidente Xi Jinping. Eles nos deram gratuitamente, traduzido diretamente para o italiano. E nós transmitimos, é claro, não no melhor momento. ‘”
O artigo de BitterWinter afirma que chegou-se ao absurdo de “alguns meios de comunicação italianos até divulgaram histórias chinesas afirmando que o vírus se originou na Itália.”
Em outras palavras isso até caracteriza traição à Pátria. Também, Carlos Prestes, no Brasil, afirmou a seu tempo que ficaria ao lado da URSS se essa entrasse em guerra com o Brasil.
A Itália ainda mantém uma mídia independente que rejeita a propaganda chinesa, não importa se ela vem da ANSA ou se está bem embalada. Os dois outros estudos de caso de países Belt e Road no relatório IFJ, Sérvia e Tunísia, revelam defesas muito mais fracas.
A IFJ observa que o sistema foi mobilizado para encobrir a China de qualquer responsabilidade sobre a COVID, tornando-a, ao contrário, um exemplo virtuoso de boas práticas para conter a epidemia. Mas, uma vez instalado, o sistema também é usado para publicar notícias favoráveis à China sobre Xinjiang e outras questões.
Um alerta final: “Aqueles na Itália e em outros lugares que acreditavam que os memorandos de Belt e Road tratavam apenas de vender mais tomates aos chineses estavam, na melhor das hipóteses, mal informados e, na pior das hipóteses, cúmplices de uma estratégia chinesa tortuosa.”
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Além da ação do embaixador chinês, fiel seguidor da diplomacia guerreiro-lobo ordenada por Pequim, que repetidas vezes se insurge contra a liberdade de parlamentares brasileiros se manifestarem, temos também os aliados declarados do regime vermelho em nossa Pátria. Convém lembrar a China depende do agro brasileiro e de minérios; sua arrogância é proporcional à sua dependência de nossos produtos.
Os defensores da China (PCCh) no Brasil, a bancada Brasil-China, o governador João Dória (amigo que confia em Xi Jinping), os governadores petistas e a BAND (também ela aliada da Mídia comunista chinesa) são outros tantos tentáculos propagandistas do regime comunista chinês entre nós.
Que Nossa Senhora Aparecida proteja a Terra de Santa Cruz de seus inimigos externos e internos, ou seja, os maus brasileiros que se aliam ao PCCh para denegrir a Pátria Mãe. Ou para entregá-la na mão dos comunistas amarelos.
Fonte: https://bitterwinter.org/whitewashing-china-the-rise-of-belt-and-road-journalism/
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