Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
6 min — há 4 anos — Atualizado em: 1/14/2021, 8:00:06 PM
NYTimes, 10 de novembro, informa que o procurador-geral William Barr autorizou os promotores federais em todo o país a prosseguir na investigação de alegações substanciais de irregularidades na votação.
William Barr argumenta que todo o povo americano, independentemente de seu candidato ou partido preferido, possa ter plena confiança nos resultados de nossas eleições”. “O povo americano e os líderes que ele elege livremente não merecem nada menos.”
É exatamente o que pretendemos abordar nesse artigo: o povo americano precisa “ter plena confiança” nos resultados da eleição. É parte essencial da alma nacional americana que se sente violentada com a falta de transparência nas apurações.
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À margem de questões estritamente partidárias, desde que não envolvam prejuízo para a Santa Igreja e a Civilização Cristã, nosso Site segue os passos, as sábias diretrizes e orientações do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira fixadas desde o tempo do “Legionário”: “fora e acima dos partidos“.
Por isso mesmo, nos interessa na eleição presidencial americana, a preservação da identidade nacional, da “alma nacional” americana face à investida midiática, às pressões da esquerda, do Black Lives Matter contra os valores da América e, também, face à declarações preocupantes de Joe Biden.
Escreveu o Prof. Plinio: “Se a História de cada indivíduo é sobretudo essencialmente a história de sua alma, é obvio que a história de um povo é sobretudo e essencialmente a história daquilo que se costuma chamar de mentalidade do país. É ponto indiscutível em Teologia que assim como perante Deus cada alma tem sua responsabilidade própria, também as coletividades humanas, como as famílias, as cidades, as classes sociais, os países, têm responsabilidades coletivas.”
“Para se ver isso, basta considerar que um povo tem responsabilidade própria e definida perante o tribunal de Deus. E um dos maiores deveres de um povo consiste principalmente na criação de um ambiente favorável à virtude e infenso ao vício.” (1)
E conclui: “é propriamente a história da vicissitude das lutas que na alma nacional de cada povo as virtudes travam contra o demônio, que constitui a medula da história nacional.”
As gigantescas manifestações anti PT que tomaram as ruas a partir de 2015 são uma lídima afirmação de nossa “alma nacional” tão bem espressa no slogan: “Quero meu Brasil de volta”.
Não é necessário muita análise e observação para afirmar que o movimento conservador americano se sente mais expressado por representantes Republicanos. A insistência de Democratas a favor do aborto, de aproximação com Cuba, com o Irã não deixam a menor dúvida a esse respeito.
É parte ativa e fundamental, da mentalidade americana, as ideias de veracidade (não se pode mentir), de honestidade (não se pode falsificar), de legítima defesa (liberdade para uso de armas), e, agora na apuração de votos, integridade eleitoral. Sim, o americano seja ele republicano ou democrata, quer a integridade eleitoral.
Ora, esses pontos fundamentais da “alma nacional americana”, estão sendo postos à prova pelas constantes denúncias de fraudes na disputa presidencial. Por essa razão o slogan republicano é: integridade eleitoral. Enquanto o slogan democrata, endossado pelas agitações do Black Lives Matter, é: contagem até o último voto.
Integridade eleitoral X contagem até o último voto bem espressam a mentalidade dos dois blocos americanos que se defrontam nessa fase da apuração.
Destacados líderes do movimento conservador norte-americano visitaram a TFP
Por iniciativa da TFP brasileira e do “TFP Washington Bureau”, localizado na capital norte-americana, estiveram em São Paulo visitando a TFP quatro destacados líderes do movimento conservador dos Estados Unidos, nos dias 29, 30 e 31 de agosto (1988), “durante as quais se fez uma análise das perspectivas, preocupações e esperanças do movimento conservador no Brasil, nos Estados Unidos e em todo mundo.”
No discurso de encerramento, afirmou o Prof. Plinio: o movimento conservador “está voltado continuamente para afirmar a grandeza moral, espiritual dos Estados Unidos.”
“Conservar na grandeza, fazer com que esta ainda tenha mais ascensão pela acentuação das grandezas espiritual e intelectual, da presença contínua dos grandes ideais, esse é o trabalho difícil àqueles a quem a Providencia incumbe de conservar os grandes impérios.” (1)
O pânico midiático do coronavirus cria condições para a esquerda
As declarações de Joe Biden: “Acho que agora temos uma oportunidade de mudar significativamente a mentalidade do povo americano”, disse Biden – “coisas que eles não estavam prontos para fazer nem dois, três anos atrás”.
“O candidato presidencial democrata Joe Biden voltou a falar sobre a pandemia de coronavírus em relação à ação política sobre as mudanças climáticas, desta vez durante um evento de arrecadação de fundos em 23 de abril”.
Servir-se da pandemia para impulsionar a Revolução
“Edward-Isaac Dovere, que escreve para o The Atlantic, citou Biden dizendo: “O COVID está lançando uma luz brilhante sobre o racismo estrutural que atormenta nossas leis, nossas instituições e nossa cultura. E é um alerta, um alerta para ações contra as mudanças climáticas em geral e a justiça climática.”
Anteriormente, Biden havia identificado a recuperação necessária após a pandemia do COVID-19 como uma “oportunidade” de “mudar fundamentalmente a ciência relacionada ao aquecimento global”.
Informa LifeSiteNews: “Hoje cedo, a maioria dos meios de comunicação projetou a corrida presidencial pelo democrata pró-aborto Joe Biden. […]
“Em seu discurso, Biden tentou apelar aos homossexuais e pessoas que afirmam ser membros do sexo oposto, gabando-se de ter formado “a coalizão mais ampla e diversa da história“, incluindo “democratas, republicanos, independentes, progressistas, moderados , conservadores, jovem, urbano, suburbano, rural, gay, hetero, transgênero, branco, latino, asiático, nativo americano. ” (2)
Biden se esquece de citar as características fundamentais da alma americana. Não basta querer fazer um amálgama; a missão do Chefe de Estado é dirigir um Povo para a realização de sua missão histórica.
Pude apreciar, por mais de 10 anos, a alma nacional americana: destaco a opção preferencial pela retidão, pela verdade, pela lealdade, pela liberdade. Ao americano repudia a ideia de fraude, de dolo, de engano. Ele se curva de bom grado ante os resultados de uma eleição: pede apenas a Integridade Eleitoral.
Estamos de pleno acordo. Não vamos correr o risco desnecessário de violentar a “alma nacional” da América.
Hoje, 10 de novembro, o procurador-geral William Barr autorizou os promotores federais em todo o país a prosseguir na investigação de alegações substanciais de irregularidades na votação, justamente alegando “que todo o povo americano, independentemente de seu candidato ou partido preferido, possa ter plena confiança nos resultados de nossas eleições”. dizia o memorando. “O povo americano e os líderes que ele elege livremente não merecem nada menos.”” (3)
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Reafirmamos nossa posição: estamos fora a acima de disputas meramente partidárias que não envolvam os interesses da Santa Igreja ou da Civilização Cristã. Essa é a hora para os Democratas e a midia americana se associarem à maioria da Nação e fazerem a opção preferencial pela Integridade Eleitoral, salvando assim a retidão, a transparência, a lealdade: em suma, preservando a “alma nacional” dos EUA.
Ou será que estão decididos a dilacerar a alma nacional da América?
Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira das Américas, guie os nossos passos rumo à providencial missão de nosso Continente.
Marcos Machado
492 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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